A maior alegria
Atualizado: 5 de ago. de 2020

Algumas situações conferem considerável alegria para o homem como o casamento planejado por Deus, o nascimento de filhos com quem se ama, o empregador que reconhece seu colaborador, a aprovação em concurso, iniciar o próprio negócio e outras. Mas, merecedor de maior júbilo é ter o próprio nome arrolado no Céu.
Esse foi o teor da resposta de Cristo à alegria externada por discípulos seus, uma vez que espíritos malignos sujeitavam-se às ordens desses que invocavam o nome de Jesus para tais obras, Lc 10.17-20.
A concepção de que há um assentamento com o nome de cada servo de Deus diante do Altíssimo foi descortinada ao longo da Palavra conforme as amostras que seguem:
Moisés tinha a noção de que Deus possuía um registro com os nomes dos respectivos servos, daqueles destinados à desfrutarem de uma vida com Deus, Êx 32.32.
Davi fez menção ao Livro dos Vivos, Sl 69.27,28, no qual os nomes dos justos se encontram como destinados à absolvição, ao socorro do Senhor, diferente do destino que aguarda os homens perversos.
Ainda, de acordo com visão dada ao apóstolo João, os salvos em Deus terão seus nomes pronunciados pelo Senhor diante do Pai e dos anjos, uma vez que estão preservados no Livro da Vida, Ap 3.5.
E aqueles que serão julgados por Jesus - no que se convencionou chamar de Julgamento do Grande Trono Branco - e não estiverem escritos no Livro da Vida serão sentenciados para a morte, para o distanciamento eterno de Deus, Ap 20.11-15.
Essas referências mostram que os aprendizes de Jesus tinham sim motivo para se alegrarem com os eventos sobrenaturais realizados naquela missão, porém muito maior euforia deveria ser exteriorizada por eles, bem como por cada um de nós na honra que é termos o próprio nome registrado e confessado pelo Senhor na futura morada celeste.
A mencionada verdade revelada para os da fé é de tamanha amplitude que Jesus glorificou Deus e bradou com alegria após percebê-la, “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.”, Lc 10.21.
Prof. Leonardo Rabelo Paiva
Escola de Formação Cristã - EFC
Comunidade Evangélica Filadélfia em Alfenas - CEFA