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Glória a Deus



Vê-se a repetição de um problema que ocorre há muito “debaixo do sol” - preferir que a própria imagem sobressaia em detrimento da glória que a Deus deve ser externada.

Traz-se isso, porque alguns trabalhadores do Reino, como determinados cantores e até certos pregadores da Palavra, têm conferido mais importância à projeção de seus dons do que exaltarem o Senhor propriamente, no evidenciarem onde estão ou o que têm em prejuízo daquele que É.

Cabe acentuar, ainda, que sequer outros aspectos a revelarem o hedonismo dos mencionados obreiros será objeto desta reflexão, os quais buscam o prazer que a fama e o dinheiro pode brindar intensamente, por exemplo, com a cobrança de cachês exorbitantes.

A par disso, porém com fim de exemplificar o problema, apresenta-se o conteúdo de At 12.20-23, em que se encontra a narração de que Herodes Agripa I, neto de Herodes o Grande, dirigiu-se aos habitantes de Tiro e de Sidom, por meio de palavras e o povo clamou em desequilibrada bajulação “É voz de um deus, e não de homem!”. Isso, porque aquela gente almejava o favor real.

A sequência do excerto é clara no advertir o Altíssimo todos os homens sobre o único que é digno de adoração, pois um anjo do Senhor feriu de morte Herodes, por este ter aceitado a veneração e, com isso, deixado de glorificar o Senhor naquele instante.

Em atitudes diferentes, Paulo e Barnabé rejeitaram a adoração dos habitantes de Listra em sua primeira viagem missionária, At 14.8-18. Um homem paralítico desde o nascimento fora curado pelo poder Deus através de Paulo, do que o povo atribuiu a este e a Barnabé o "status" de deuses do panteão romano.

A contrição de Paulo e de seu companheiro foi tamanha, por causa daquele equívoco, que esses servos de Deus rasgaram suas vestes e clamaram para que os cidadãos da cidade gentílica não os presenteassem com sacrifícios dirigidos a Mercúrio e a Júpiter.

Com base nisso, e em boa parte do que se vê nestes dias, o agir do Senhor através de juízos imprimidos contra servos que não o exaltam é percebido, por estarem esses afastados dos propósitos de Deus deliberadamente no engrandecerem a si. Lembremos que o zelo do Senhor com seu seu santo nome vigora ainda hoje.

O infortúnio é sério, irmãos. Enquanto nós e nossos jovens seguimos “youtubers” ímpios como se gurus fossem ou dirigimos horas da nossa atenção a shows em atitude de veneração a cantores, músicos e/ou outros indivíduos que sobrestimamos, o Espírito do Senhor se entristece, porque a glorificação a Deus é deixada de lado em nossa íntima adoração.

Atentemos para a necessidade de nos diminuir, a fim de exaltar em busca e glorificação o supremo e majestoso Deus!


Prof. Leonardo Rabelo Paiva

Escola de Formação Cristã - EFC/CEFA

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