Hoje, há maior glória

O capítulo três da Segunda Carta de Paulo aos Coríntios notabilizou a ação do Espírito Santo de Deus nos dias da Igreja em tamanho destaque que indicou ser a nova aliança a aliança do Espírito (BÍBLIA, Segunda Coríntios, 3, 4-18).
Na mencionada produção, o apóstolo diferenciou o ministério da Lei – em que os mandamentos de Deus foram entregues a Moisés – do ministério do Espírito, de maior glória que o primeiro. A Lei ressaltava o padrão a seguir e a consequente sanção aos descumpridores, por isso, demonstrou fração da glória de Deus em contraste com a miserabilidade humana.
Entretanto, o autor atestou que a justiça do Senhor é sobremodo excelente em glória no atual concerto se comparado com o anterior, pois, embora o poder de Deus tenha se manifestado de forma transitória, no rosto de Moisés, na antiga aliança – o poder do Espírito, hoje, evidencia a glória do que é permanente em nós, Jesus.
Isso se dá, porque a condenação deixou de ser aplicada ao que crê no Filho de Deus, visto que o Espírito transforma o fiel em semelhança da gloriosa imagem incorruptível de Cristo progressivamente. O Espírito forja o cristão e este reflete a glória do Senhor.
O texto expõe, também, que os sentidos dos judeus estavam comprometidos em não perceberem que o Espírito concede liberdade através da conversão a Jesus, da mesma forma que estavam impossibilitados de ver a transitória glória de Deus emanada no rosto de Moisés quando coberto pelo véu.
Em Cristo, o véu que impede o salvo de enxergar a glória de Deus é retirado e se consegue perceber o extraordinário agir do Espírito Santo a transformar cada servo na imagem do próprio Senhor Jesus nesta aliança ministerial do Espírito.
Prof. Leonardo Rabelo Paiva
Escola de Formação Cristã - EFC/CEFA