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Não ao sincretismo: a adoração a Deus é isenta de mistura


De acordo com a historiadora Juliana Bezerra, a palavra sincretismo origina-se do termo grego Sygkretismós, cujo sentido primeiro expunha sobre a “reunião das ilhas de Creta contra um adversário em comum”. Porém, hoje, refere-se à absorção dos fundamentos de diferentes sistemas filosóficos, culturais ou religiosos para criação de uma nova variante.


Embora nem toda conjugação de concepções seja perniciosa, enxerga-se como não unânime a citada afirmação, principalmente, quanto ao processo conhecido como sincretismo religioso, modelo de fusão religiosa que surge do contato entre pessoas com crenças heterogêneas consoante dispôs a mencionada historiadora.


Para averiguação de qual é a perspectiva bíblica quanto ao assunto, convém observar o que está grafado em 2 Reis 17.24-41. Há a narração, no trecho, de que povos de Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e de Sefarvaim foram levados para habitarem nas cidades de Samaria, capital do Reino do Norte, durante a dominação assíria sobre Israel.


Aqueles a viverem na Terra Santa se eximiam de temer o Senhor e, por isso, Deus os sancionou. Não obstante a compreensão parcial do rei da Assíria de que o juízo divino sobreviera contra o paganismo em Samaria, e do direcionamento para que aqueles povos temessem o Senhor, cada um naquele lugar mesclou o culto ao Altíssimo com a particular adoração aos deuses das nações nativas.


Ainda, o autor de 2 Reis veiculou que a aliança divina com os filhos de Jacó houve desrespeitada pelos costumes idólatras daqueles povos, os quais adoravam o Senhor e de forma combinada, isto é, sincreticamente, serviam as imagens de escultura provenientes dos lugares de onde migraram.


Em outra oportunidade, consoante Oseias 7.1-16, o Senhor transmitiu que, quando propunha mudar a adversidade de Israel, contemplava a iniquidade de Efraim, tribo que ocupava a maior parte do território do Reino do Norte, bem como observava a maldade de Samaria, sua capital.


E, no verso 8, do fragmento bíblico, o profeta Oseias proclamou o porquê disso, posto que Efraim se misturava com povos que rejeitavam o Senhor, ou seja, aliançava-se com nações pagãs e, por isso, era-lhe retirada a própria força, isto é, vivia Israel em perceptível condição de desgaste pela espoliação estrangeira.


As errôneas alianças expostas nessa fração bíblica, assim como o paganismo naquela, resultaram no desvio do povo de Deus dos valores estabelecidos por Ele, bem como no afastamento do favor divino como consequência dos comportamentos iníquos de Israel decorrentes, como dito, das perniciosas relações comuns do povo e do distanciamento nacional da correta adoração diante de Deus.


Procuremos a sabedoria! Aprendamos a obediência divina e, dentre seus mais importantes preceitos: o de adorar a Deus exclusivamente e só a Ele prestar culto. Fujamos de nos prostrar defronte de imagens; de apreciarmos a mentira e suas consequências imediatas; de venerarmos pastores, cantores ou outras personalidades; de nos posicionarmos como juízes do nosso semelhante; sequer de amarmos o dinheiro e, com isso, negligenciarmos a obra do Senhor e o auxílio ao necessitado.


Abandonemos a competição que essas práticas têm com o aprazível culto racional, com as condutas de justiça que o salvo desenvolve como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Adoremos Cristo integralmente, sem nos associarmos com as convicções degradantes deste mundo!


Prof. Leonardo Rabelo Paiva

Escola de Formação Crista - EFC/CEFA

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