Renunciar tudo

A concepção secular de importar mais a busca de riquezas, de fama e de outros prazeres efêmeros foi rejeitada por alguns e, quanto a esta reflexão, Moisés e Paulo serão expostos como exemplos a serem seguidos.
Em Hb 11.24-26, o autor discorreu que Moisés, embora adotado pela filha de Faraó, recusou se associar à “casa elevada” egípcia a partir da idade adulta, por contemplar a recompensa que o aguardava, em avaliação de que melhor era sofrer o mesmo maltrato que o povo de Deus padecia no Egito do que usufruir dos prazeres mundanos passageiros.
As humilhações em perseguição que os filhos de Deus amargam no mundo também foram recepcionadas por Paulo de Tarso no rejeitar ele o que para os judeus é o mais importante, a confiança na ascendência religiosa de filhos de Abraão, Fp 3.4-8.
O apóstolo discorreu sobre a observação dos rigores judaicos pela própria família, os quais foram por ele cumpridos com zelo estrito antes de conhecer Cristo. Diz-se antes de conhecer a salvação em Jesus, porque Paulo afirmou perder tudo por amor ao Senhor, uma vez considerar escória todas as demais coisas, para ganhar Cristo.
Logo, de acordo com os modelos de abnegação apresentados, renunciar o que nos parece importante, o que temos de precioso a nos fiar, é o cerne da conduta do discípulo que a Cristo agrada, visto, ainda, que, de acordo com o próprio Senhor, “todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.”, Lc 14.33.
Prof. Leonardo Rabelo Paiva
Escola de Formação Cristã - EFC/CEFA